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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

30
Mai10

Jardins de Colibris, Costa Rica

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A Costa Rica é um país com uma biodiversidade incrível e que tem sabido tirar proveito disso. São frequentes os serpentários, os ranários, os borboletários e os jardins de colibris.

 

Os colibris ou beija-flor são passarinhos formidáveis: com um bater de asas fulgurante (mais de 100 batimentos por minuto) e com penas irisdicentes, que mudam de tonalidade conforme a incidência dos raios solares, são atracções de êxito garantido.

 

Por isso, quase todos os parques têm um jardim de colibris, que consiste em diversos bebedouros contendo água açucarada, pendurados por ali. Depois, é só esperar e é certo e sabido que muitos colibris vão aparecer para, com o seu longo bico, irem sugar a água doce.

 

A foto é de um dos Jardins de Colibris perto da reserva do Bosque Nebuloso de Monteverde e, em redor destes bebedouros, dezenas de turistas, alguns com máquinas fotográficas do tamanho de mobílias de quarto, estoiravam fotos em série.

 

Estive lá em abril de 2009.

27
Mai10

Lago Nahuel Huapi, Bariloche, Argentina

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O Parque Nacional Nahuel Huapi foi o primeiro parque nacional a ser constituído na Argentina, em 1934. É nesse Parque, situado na Patagónia, que se encontra o lago com o mesmo nome.

 

Estendendo-se nas faldas dos Andes, o lago Nahuel Huapi tem 529 km2, está a 770 metros acima do nível do mar e atinge a profundidade máxima de 438 metros.

 

Numa das margens dos 6 braços do Lago fica Bariloche que, no inverno, é um dos mais importantes centros de ski da América do Sul. No Verão, serve, por exemplo, como ponto de partida para passeios no Nahuel Huapi.

 

Mas não no dia em que lá passámos. Um vento forte começou a soprar à superfície do Lago e as águas começaram a agitar-se, formando ondas dignas de um mar, não de um lago. A pequena embarcação que deveria levar-nos no passeio ficou em terra, que foi de onde admirámos o lago e a magnífica paisagem circundante.

 

Estive lá em outubro 2007.

25
Mai10

Museu Nacional de Brasília

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Brasília é uma cidade única. Projectada de raiz por Lúcio Costa, em 1956, durante a presidência de Juscelino Kubitschek, foi desenvolvida, sob o ponto de vista arquitectónico, por Óscar Nimeyer.

 

O Museu é uma das obras mais emblemáticas do arquitecto. Situado na Esplanada dos Ministérios, o Museu fica no lado direito da avenida que nos leva até ao Parlamento e antes de chegarmos à Catedral, outra obra única de Nimeyer.

 

A sua forma semi-esférica e a rampa de acesso, que contorna quase todo o edifício, fazem do Museu um objecto que apetece fotografar de todos os ângulos.

 

O céu do Planalto Central, onde Brasília foi construída, faz o resto.

 

estive lá em abril de 2008

24
Mai10

Cascata do Rio Couros, Chapada dos Veadeiros, Brasil

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A Chapada dos Veadeiros é um local paradisíaco que o turismo de massas ainda não descobriu - e oxalá nunca venha a descobrir.

 

Situado no Estado de Goiás, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foi fundado em 1961 e tem uma área de 655 km quadrados, sendo património da Unesco, desde 2001.

 

A partir de Brasília, são 240 km de estrada, sempre a direito, até Alto Paraíso, uma simpática localidade que serve de base para as expedições na Chapada.

 

Fauna e flora abundante, claro, mas também as cachoeiras de água cristalina e praticamente intocadas pelo homem. Ao longo do Rio de Couros, há quatro cachoeiras. A da foto, conhecida como franja, é a mais acessível, embora se tenha que atravessar o rio. No entanto, com uma corda e a ajuda de um guia experiente, qualquer um pode fazê-lo.

 

Do lado de lá do rio, junto à cascata, piscinais naturais de água pura e fresca, esperam por nós.

 

Estive lá em abril de 2008.

24
Mai10

Pontes suspensas de Monteverde, Costa Rica

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Monteverde é, talvez, a região mais famosa da Costa Rica. A cerca de 1400 metros de altitude, no coração da cordilheira de Tilarán, Monteverde tem uma floresta tropical única, com inumeras espécies, muitas delas raras, como é o caso do famoso quetzal iridiscente, uma ave bela e esquiva, que raramente se deixa ver (tivemos a sorte de ver uma).

 

A região de Monteverde é rica em atracções, no que respeita a turismo de Natureza - e uma delas é a Reserva do Bosque Nebuloso, constituída por uma floresta luxuriante, com árvores seculares, com muitos metros de altura e pejadas de epífitos e fetos, que se desenvolvem muito bem devido à altitude e à consequente humidade.

 

Uma das maneiras originais de visitar esta floresta é caminhando ao nível da copa das árvores, percorrendo este trajecto de cerca de 1000 metros de pontes suspensas. São cinco pontes suspensas  e caminhar nelas, vendo a floresta aos nosso pés, é outro momento único.

 

Estive lá em abril de 2009.

02
Mai10

Ilhas dos Uros, Lago Titicaca, Peru

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A partir de Puno, um passeio de barco leva-nos até às ilhas dos Uro - um povo pré-inca que vive nestas ilhas flutuantes, feitas de raízes de tutora, uma planta aquática que abunda no Lago Titicaca.

 

Pisar o solo destas ilhas é mais uma experiência única, já que é composto pelo entrelaçar de milhares de raízes e os nossos pés parecem enterrar-se pelo chão adentro.

 

Hoje em dia, os Uros vivem em cerca de 40 ilhas, que flutuam nas águas do Lago Titicaca. Aí recebem os turistas e lhes vendem artesanato, mas também é aí que têm as suas escolas - talvez as únicas escolas flutuantes do mundo - as suas casas, os seus mercados.

 

Estive lá em maio de 2005.

01
Mai10

El Ombu de Areco, pampa argentina

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Conhecer a pampa argentina pode ser assim. Num dia de chuva diluviana, partir de Buenos Aires, em direcção a Santo António de Areco. Algures, na estrada 31, 120 km depois, um 4x4 vem buscar-nos porque o carro onde circulávamos não podia enfrentar tamanho mar de lama.

 

Seguem-se meis dúzia de quilómetros indiscritíveis, com a "estrada" a fugir debaixo dos pneus. Felizmente, a chuva parara.

 

A Estancia El Ombu de Areco é uma simpática propriedade privada, virada para o turismo rural. Trata-se uma casa colonial, construída no século 18 e que tem 9 quartos, uma sala de refeições, um salão de jogos e, em redor, vastos campos que, naqueles dois dias, estavam enlameados e quase intransitáveis.

 

Fizemos um passeio de carroça, onde fomos praticamente comidos vivos por milhões de mosquitos, que nos morderam através das calças, das camisolas e dos ténis.

 

E dormimos uma noite numa cama de ferro, com algum frio e desconforto. As pampas argentinas deixaram-nos, como recordação, dezenas de picadas de mosquitos. Temos que lá voltar com bom tempo...

 

Estive lá em outubro de 2007.

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