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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

15
Mai11

Linhas de Nasca, Peru

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Apanhámos um voo doméstico em Lima e, 400 km depois, no sul do país, aterrámos em Nasca, no meio do deserto do mesmo nome.

 

Éramos esperados por uma guia e um autocarro, que nos levou a uma rápida visita da pequena cidade, situada num oásis. Depois, seguimos para o aeródromo local.

 

Enfiámo-nos numa pequena avioneta, com mais um casal de japoneses e levantámos voo para ver as chamadas Linhas de Nasca da única maneira possível: lá de cima.

 

Os desenhos devem datar dos anos 400 a 600 e foram feitos pelos autóctones, talvez para comunicar com os deuses. Alguns desses desenhos têm mais de 200 metros de comprimento e consistem em simples linhas feitas no solo, que se mantiveram todos estes séculos, graças à secura do clima.

 

O passeio de avioneta demora cerca de 40 minutos e é bem divertido. O piloto inclina o aparelho para o lado direito, para que os passageiros possam ver um desenho e, depois, inclina-o para o lado esquerdo, para que os outros também o vejam. E isto repete-se para vermos o astronauta, o macaco, o condor, a aranha e mais não sei quantos desenhos, incluindo este beija-flor, mesmo junto à famosa estrada Transamericana. Quem enjoa, deve ficar em terra.

 

Estive lá em maio de 2004.

22
Nov10

Amazonas, Peru

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O Amazonas nasce no sul do Peru, nos Andes e, depois de percorrer 6937 km, desagua no Atlântico.

 

No seu percurso, recebe diferentes nomes, conforme a região que atravessa e a sua vastidão é responsável pela selva tropical genericamente designada como Amazónia.

 

No Peru, visitei um pouco da Amazónia perto da cidade de Iquitos, tendo ficado alojado no Ceiba Tops. Em redor deste lodge, a diversidade da fauna e da flora é imensa, com destaque para as enormes Victorias reginas, uma espécie de nenúfares gigantes.

 

Ao fim do dia, o rio Amazonas é um espelho, reflectindo o céu.

 

Estive lá em maio de 2004.

08
Nov10

Cusco, Peru

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Cusco é a cidade capital dos Incas, no Peru. Com 300 mil habitantes, situa-se nos Andes, no chamado Vale Sagrado dos Incas e é uma cidade encantadora.

 

Podemos chegar lá, a partir de Puno, junto ao Lago Titicaca, numa camioneta que faz essa ligação em cerca de 8 horas, com diversas paragens, nomeadamente em La Raya, a 4338 metros de altitude.

 

Ou então, a partir de Águas Calientes, depois de se visitar Machu Pichu, de comboio. A chegada é à noite e Cusco parece um presépio, com as luzinhas das casas dispersas pela montanha.

 

As gentes de Cusco são simpáticas e acolhedoras e,  em troca de alguns pesos, não se importam de posar para as fotos, como estes três miúdos.

 

Estive lá em maio de 2004.

26
Jul10

Puno, Peru

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Com cerca de 100 mil habitantes, Puno é uma cidade peruana, entalada entre as montanhas e as margens do Lago Titicaca.

 

A faixa de terra onde a cidade se foi desenvolvendo tem pouco mais de dois quilómetros de largura, razão pela qual a expansão da cidade fez com que surgissem inúmeras casas nas encostas, muitas delas não completamente construídas. Os habitantes de Puno deixam as suas casas inacabadas para não terem que pagar o imposto de construção, o que dá à cidade um aspecto de pobreza que, no fundo, corresponde à verdade.

 

Puno fica a 3.680 metros de altitude; chegámos à cidade de noite e, de manhã, com o sol a nascer, vimos a cidade com este aspecto alanrajado, do outro lado do Lago, confundindo-se com as montanhas - e eu estava com uma epistáxis...

 

Estive lá em maio de 2004.

 

02
Mai10

Ilhas dos Uros, Lago Titicaca, Peru

artur

 

A partir de Puno, um passeio de barco leva-nos até às ilhas dos Uro - um povo pré-inca que vive nestas ilhas flutuantes, feitas de raízes de tutora, uma planta aquática que abunda no Lago Titicaca.

 

Pisar o solo destas ilhas é mais uma experiência única, já que é composto pelo entrelaçar de milhares de raízes e os nossos pés parecem enterrar-se pelo chão adentro.

 

Hoje em dia, os Uros vivem em cerca de 40 ilhas, que flutuam nas águas do Lago Titicaca. Aí recebem os turistas e lhes vendem artesanato, mas também é aí que têm as suas escolas - talvez as únicas escolas flutuantes do mundo - as suas casas, os seus mercados.

 

Estive lá em maio de 2005.

04
Out09

Machu Pichu

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As ruínas de Machu Pichu (Velha Montanha) foram encontradas pelo explorador norte-americano Hiram Bigham em 24 de Julho de 1911, mas sempre foram conhecidas dos autóctones.


A sua localização espectacular, a 2492 metros de altitude, no meio das montanhas verdejantes dos Andes, dominando o vale do rio Urabamba (o Vale Sagrado dos Incas), faz deste local um sítio mágico, mesmo ignorando todo o folclore "extraterrestre" que lhe é atribuído.


A cidade terá sido construída a meio do século 15, no tempo do imperador Pachacuti, o primeiro a expandir o império dos incas para além do Vale Sagrado.


Um boa maneira de chegar a Machu Pichu é de comboio, que pode ser apanhado em Ollantaytambo, no Vale Sagrado, seguindo, depois, até à estação de Águas Calientes, e daqui, de autocarro até, Machu Pichu.


Estive lá em maio de 2004.

23
Set09

Os vulcões de Arequipa, Peru

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Arequipa é a segunda maior cidade do Peru, com cerca de 750 mil habitantes e é um local de paragem, quase obrigatório, para quem vai de Lima para o Lago Titicaca ou para Cusco.


Situada a 2400 metros de altitude, Arequipa é conhecida pelos três vulcões que a rodeiam:


- o Chachani (à direita, na foto), é o mais alto, com 6 089 metros, tem os seus cumes frequentemente cobertos de neve;


- El Misti (à esquerda, ao fundo), tem 5 822 metros de altitude, tem a forma de um cone perfeito e está apenas adormecido. A sua última erupção foi em 1985.


- o Pichu Pichu é um vulcão extinto, com sete picos, o mais alto com 5 665 metros.


Estive lá em maio de 2004.

03
Ago09

Lago Titicaca, Peru

artur


 

O Lago Titicaca é o maior lago de altitude do mundo. Com 8,5 km quadrados de área e uma profundidade média de 280 metros, o Titicaca está situado a 3821 metros acima do nível do mar.

Um espelho azul a perder de vista, com o Peru de um lado e, do outro, a Cordilheira Real, na Bolívia, com os seus picos cobertos de neve.

O lago alberga 60 variedades de pássaros, 14 espécies nativas de peixes e 18 espécies de anfíbios.

Todos os dias, um barco parte de Puno, por volta das 8 da manhã. Passa pelas ilhas flutuantes dos Uros e, cerca de 30 km depois, atinge a pedregosa ilha de Taquille, onde se almoça no meio de autóctones, depois de subir uma escarpa com mais de 500 degraus improvisados.

Estive lá em maio de 2004.

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