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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

31
Jul10

Harbour Bridge, Sydney

artur

 

A Ponte do Porto de Sydney liga o centro da cidade australiana à margem norte da Baía de Sydney, comportando veículos automóveis, comboios e peões.

 

Inaugurada em 1932, demorou 8 anos a ser construída e o tabuleiro tem 1149 metros. O arco de aço que suporta o tabuleiro, eleva-se a 134 metros acima do nível do mar e pode ser escalado (aquelas manchas minúsculas, no topo do arco, junto às bandeiras, são pessoas a escalar a ponte).

 

Juntamente com o edíficio da Ópera, a Ponte do Porto é um dos ex-libris da cidade. É dela que é lançado o fogo de artifício da passagem de ano.

 

Estive lá em março de 2003.

 

29
Jul10

Puente de la Mujer, Buenos Aires

artur

 

Santiago Calatrava desenhou esta ponte pedonal, que está situada no dique 3 de Puerto Madero, em Buenos Aires.

 

A Puente de la Mujer é formada por um único mastro, de onde saem os cabos de aço que suspendem o tabuleiro; este, roda 90 graus, de modo a deixar passar os barcos de maior calado.

 

A ponte foi inaugurada em 2001.

 

Puerto Madero é um dos bairros de Buenos Aires que mais se modernizou nos últimos anos. Em 1926, com a construção do novo porto da capital argentina, o porto velho, nas margens do rio de la Plata, tornou-se obsoleto. A pouco e pouco as docas foram sendo ocupadas por restaurantes e discotecas, ao mesmo tempo que se construíram muitos edifícios modernos de escritórios.

 

Estive lá em outubro de 2007.

28
Jul10

Sausalito, San Francisco

artur

 

Sausalito está para San Francisco, assim como Almada está para Lisboa, mas sem os bairros sociais e com mais carros e iates topo de gama.

 

Situada na saída norte da Golden Gate Bridge, Sausalito é uma pequena vila, que não chega aos 8 mil habitantes, sendo que quase todos eles possui um barco (na foto, a marina).

 

Há até quem viva nos barcos. Nos anos 70 do ano passado, havia grandes comunidades hippies a viver em barcos. Depois, os promotores imobiliários iniciaram uma campanha para denegrir essa "boat people", que dava má fama a Sausalito: o objectivo era, claro, a venda de brutas vivendas nas colinas que dominam a baía de San Francisco.

 

Hoje em dia, resistem três pequenas comunidades de "boat people".

 

Sausalito fica nas margens da Baía de Richardson, um dos braços da Baía de San Francisco.

 

Estive lá em maio de 1996.

26
Jul10

Puno, Peru

artur

 

Com cerca de 100 mil habitantes, Puno é uma cidade peruana, entalada entre as montanhas e as margens do Lago Titicaca.

 

A faixa de terra onde a cidade se foi desenvolvendo tem pouco mais de dois quilómetros de largura, razão pela qual a expansão da cidade fez com que surgissem inúmeras casas nas encostas, muitas delas não completamente construídas. Os habitantes de Puno deixam as suas casas inacabadas para não terem que pagar o imposto de construção, o que dá à cidade um aspecto de pobreza que, no fundo, corresponde à verdade.

 

Puno fica a 3.680 metros de altitude; chegámos à cidade de noite e, de manhã, com o sol a nascer, vimos a cidade com este aspecto alanrajado, do outro lado do Lago, confundindo-se com as montanhas - e eu estava com uma epistáxis...

 

Estive lá em maio de 2004.

 

22
Jul10

Rio Mara, Quénia

artur

 

O rio Mara nasce nas terras altas do Quénia e desagua no Lago Vitória, depois de atravessar, também a Tanzânia.

 

Com 395 km de comprimento, o rio atravessa as Reservas do Serengueti e de Masai Mara, dando de beber a milhares de animais, como estes hipópotamos, que se banham placidamente nas suas águas.

 

Na estação seca, em certas zonas, o rio não passa de um regato mas, após as chuvas, atinge caudais consideráveis e a sua travessia pode ser difícil para muitos animais.

 

Estive lá em março de 2003.

21
Jul10

Grande Vale do Rift, Quénia

artur

 

De Nairobi à Reserva de Masai Mara são cerca de 200 km que se fazem em 4 horas numa carrinha Nissan, aos solavancos generosos.

 

Grande parte do trajecto não se faz pela estrada mas sim pelas zonas exteriores às bermas, porque o resto está intransitável - ou estava, quando lá fui.

 

Pelo caminho, paramos neste local, a 2140 metros de altitude, para admirar a paisagem esmagadora do Vale do Rift.

 

Trata-se de um complexo de falhas tectónicas, que se estendem por mais de 5 mil km, desde o norte da Síria até Moçambique, com uma largura que varia entre os 30 e os 100 km e com profundidades que podem atingir os milhares de quilómetros.

 

Estive lá em março de 2003.

18
Jul10

Helsinki Saaristo

artur

 

Helsínquia está rodeada de um arquipélago formado por inúmeras pequenas ilhas, algumas com apenas alguns metros. Na foto, vê-se um paquete passando por trás de uma pequena ilha com apenas uma casinha de madeira, tipicamente pintada de vermelho (bom gosto finalndês...)

 

As ilhas que se espalham pelo golfo da Finlândia, incluem Suomenlina (onde está a fortaleza que defende a cidade), Seurasaari (que tem um museu do ar), Pihlajasaari (com algumas praias, incluindo uma de nudistas), Korkeasaari (onde fica o Zoo de Helsínquia).

 

Partindo da Praça do Mercado, podemos fazer um passeio de barco de hora e meia, passando por todas estas ilhas.

 

Estive lá em junho de 2010.

18
Jul10

Salt Lake City, Utah

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No dia 24 de Julho de 1847, o líder mormon Brigham Young olhou para o vale de Salt Lake e decidiu que seria aí que a comunidade da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias iria assentar arraiais.

 

Desde essa data os mormons transformaram uma área semi-desértica numa região muito produtiva, graças a um sistema de canais que fornece água a todas as plantações.

 

O núcleo de Salt Lake City (capital do Utah, com 180 mil habitantes) é a Praça do Templo (na foto). Como o nome indica, é nesta praça que se ergue o Templo dos mórmons, construído numa espécie de quartzo parecido com granito e que tem as suas características seis torres que fazem com que se pareça um castelo da Cinderela.

 

No dia em que visitámos esta Praça, separada do resto da cidade por muros altos, havia casamentos por todo o lado - menos no Templo, cuja entrada só é permitida aos membros da igreja.

 

Estive lá em maio de 2006.

18
Jul10

Smolnyy Monastyr, São Petersburgo

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A czarina Isabel decidiu, certo dia, que queria ser monja. Por isso - e porque podia - mandou construir este mosteiro. Projectado em 1748 por Bartolomeo Rastrelli, demorou sete anos a estar concluído e, nessa altura, Isabel já não queria ser monja coisa nenhuma.

 

O conjunto arquitectónico é uma fusão entre o barroco russo e o ocidental, destacando-se a catedral, cuja cúpula principal se vê na foto.

 

O Convento Smolnyy nunca serviu como convento, restando como mais uma extravagância dos czars. Hoje em dia, é local de concertos e exposições.

 

Estive lá em junho de 1010.

11
Jul10

Rautatieasema, Helsínquia

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A estação de comboios de Helsínquia é um dos pólos mais importantes desta pequena e simpática cidade. Foi aqui que chegámos, a bordo do expresso Sibelius, vindos de São Petersburgo e, logo ao virar da esquina, fica o Holiday Inn City Center.

 

Para além dos comboios, nacionais e internacionais, partem daqui diversas carreiras de autocarros. Junto aos portões da estação, jazem centenas de bicicletas - onde estarão so seus donos?

 

A foto foi tirada já depois das 23 horas, no dia 21 de Junho, o mais longo do ano. As chamadas noites brancas são ainda mais brancas neste dia e nesta cidade.

 

Estive lá em junho de 2010.

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