Já lá estive

Surpreendente o excelente estado de conservação deste Palácio, mandado construir, em 1501, pelo 4ª duque de Bragança, D. Jaime I. A fachada da ala principal, com 110 metros de comprimento, é toda em mármore de Montes Claros e os interiores exibem magníficos frescos, mobílias, loiças, tapetes e pinturas, tudo muito bem conservado.

O Palácio Ducal domina o Terreiro do Paço que, no centro, tem a estátua equestre de D. João IV, da autoria de Francisco Franco e, no topo sul, o Convento das Chagas, fundado por D. Joana de Mendonça, segunda mulher de D. Jaime e, hoje em dia, trnasformado numa excelente Pousada.

Tudo isto na calma e tranquila Vila Viçosa que, afastada dos principais roteiros turísticos vale bem uma visita.

Estive lá em agosto de 2010.

Mais um castelo que fazia parte da linha de defesa do Guadiana, juntamente com os castelos de Mourão, Monsaraz, Juromenha e Terena.

O castelo do Alandroal foi construído no reinado de D. Diniz e tem planta oval, com três torres quadrangulares nos ângulos e uma torre de menagem encostada à cerca. A porta principal é ladeada por mais duas torres quadrangulares e todas as ameias têm remate piramidal.

Encostada à Torre de Menagem está a igreja da Nossa Senhora da Graça, que data do século 13.

O Alandroal é vila desde 1486. Fazendo parte do distrito de Évora, tem cerca de 1900 habitantes

Estive lá em agosto de 2010.

A linha de defesa do Guadiana incluía os castelos de Mourão, Monsaraz, Alandroal, Juromenha e este, de Terena, uma pequena aldeia a 10 km do Alandroal.

O castelo de Terena deverá ter sido construído no reinado de D. Diniz mas a sua importância foi diminuindo, em detrimento de outras fortificações. Na guerra da restauração da independência, Elvas assumiu maior protagonismo e Terena acabou por ser abandonada, sobretudo depois dos danos provocados pelo terramoto de 1755.

Hoje em dia, o castelo, que é monumento nacional, está em razoável estado de conservação, embora o interior da torre de menagem pareça ter sido vandalizado não há muito tempo.

Estive lá em agosto de 2010.

Parece que 44 anos antes de Cristo já existia uma fortaleza aqui, em Juromenha e que Júlio César terá ordenado que ela fosse reforçada. Mais tarde, em poder dos mouros, o castelo foi tomado pelo inevitável Afonso Henriques, em 1167. O califa Almansor reconquistou-o e, em 1191, voltou à posse de Portugal.

Em 1312, D. Diniz concedeu-lhe Carta de Foral e mandou que fosse reforçado o castelo que, nesses tempos, tinha uma torre de menagem com 40 metros de altura. Em 1659, durante as obras de restauro, o paiol explodiu e, mais tarde, com o terramoto de 1755, a fortaleza ficou muito danificada.

Hoje em dia, o castelo de Juromenha está totalmente em ruínas, mas a sua localização, junto ao Guadiana, a poucos quilómetros de Alandroal, merece uma visita.

Estive lá em agosto de 2010.

Com uma área de 42 km2, a ilha de Porto Santo não chega a ter 5 mil habitantes.

Apesar de estar localizada perto da ilha da Madeira, Porto Santo é muito diferente, com um solo muito arenoso, baixa pluviosidade, relevo relativamente pobre e uma longa praia com 9 km de comprimento.

A ilha de Porto Santo foi descoberta em 1418 por Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira.

Estive lá em maio de 2000.

Na ponta noroeste da ilha da Madeira, fica Porto Moniz, uma localidade com menos de 3 mil habitantes, que vale a pena visitar.

Qunado lá estive, um passeio do Funchal a Porto Moniz e regresso, dava para um dia inteiro. Hoje em dia, com a melhoria das acessibilidades, dizem-me que 35 minutos bastam para chegar lá.

A principal atracção de Porto Moniz são as três piscinas naturais de água salgada. Rochas vulcânicas formam essas piscinas, deixando aberturas por onde o Atlântico entra.

Estive lá em maio de 1998.

A cidade da Horta é a capital da ilha açoriana do Faial. Com cerca de 7 mil habitantes (metade da população total da ilha), a cidade espraia-se ao longo de acolhedora Baía de Porto Pim.

A marina da Horta recebe iates de todo o mundo, que atravessam o Atlântico e aqui páram para pernoitar e, de certeza, beber um gin tónico no Peter's café Sport.

A foto foi tirada do alto do Monte da Guia, local de onde se vê melhor a cidade e a baía.

Estive lá em outubro de 1999.

Ex-libris da ilha de S. Miguel, e dos Açores em geral, a Lagoa das Sete Cidades situa-se numa caldeira vulcânica e tem cerca de 400 metros de diâmetro.

A principal característica deste lagoa reside na coloração das suas águas. Com efeito, a lagoa está dividida por um canal pouco profundo, que separa, de um lado, a chamada Lagoa Azul, do outro, a Lagoa Verde.

O que mais me impressionou neste local, para além da beleza inquestionável, foi o silêncio profundo da natureza.

Estive lá em outubro de 1992.

Nas margens do Rio Negro, foi construído o Mercado Municipal de Manaus, a cidade capital do estado do Amazonas.

Conhecido como Mercado Adolpho Lisboa, o mercado foi construído pelos arquitectos que trabalhavam com Gustav Eiffel e inaugurado em 1906.

Em estilo "art nouveau", o desenho do mercado foi baseado no Les Halles, de Paris e os pavilhões de ferro forjado foram todos construídos na Europa, sendo depois transportados para Manaus.

Lá dentro, destaque para os peixes do Amazonas, como o piracucu, cujos filetes são deliciosos.

Estive lá em março de 2003.

Esta é a rua mais torcida do mundo. São oito curvas e contra-curvas bem apertadas, no troço da Lombard Street entre a Hyde e a Leavenworth Streets.

É curioso como uma rua se torna num dos pontos mais visitados de uma cidade, neste caso, San Francisco. Um passeio típico é, depois de deixar o Pier 39, com a ilha de Alcatraz na horizonte, apanhar o cable car, linha Powell-Hyde, e parar na Hyde Street.

Foi nesse ponto que a foto foi tirada, vendo-se a primeira curva e contra-curva. Muito lá ao fundo, a Golden Gate Bridge.

Estive lá, pela segundo vez, em maio de 2006.