Passar a fronteira entre a Estónia e a Rússia ainda é um hino à burocracia.
Depois de deixarmos Narva, a cidade fronteiriça da Estónia, chegamos ao primeiro posto, onde se levantam os impressos que, depois de preenchidos, serão entregues no 3º posto, 200 metros mais à frente, depois de passarmos esta ponte. Entretanto, no 2º posto, são mostrados e carimbados os passaportes por uma jovem polícia com ar muito zangado.
No 3º posto, um jovem barrigudo e uma mulher-polícia com uma lanterna, recebem os impressos e verificam que estão mal preenchidos. Depois de preenchidos novos impressos, espiolham o carro por completo, motor e porta-bagagens. Vem, depois, um militar de camuflado e um cocker que snifa todo o carro. No final, os impressos levam com o carimbo da ordem.
No 4º posto, que é logo ali, entregamos os impressos, que são mais uma vez carimbados e anotados por outra mulher-polícia. Finalmente, andamos cerca de 100 metros e, num 5º posto, os passaportes são novamente inspecionados.
Finalmente, 3 horas depois, estamos em Vyborg, a cidade fronteiriça do lado da Rússia.
Na fronteira entre a Rússia e a Finlândia, a bordo do Expresso Sibelius, a espera é apenas de 45 minutos, mas uma mulher-polícia russa ainda nos vem perguntar se levamos álcool ou tabaco e exige que lhes mostremos os euros!
Estive em ambas as fronteiras em junho de 2010.