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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

18
Set11

El Calafate, Argentina

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El Calafate serve de base para quem vai visitar o Parque Nacional dos Glaciares. Daqui partem excursões para o Lago Argentino e os seus icebergs, e para o glaciar Perito Moreno.

 

Nos anos 80, El Calafate era um lugarejo com apenas uma rua principal. Hoje em dia, a cidade está cada vez maior, toda virada para os cerca de 100 mil turistas anuais que por aqui passam.

 

Em redor da cidade, várias unidades hoteleiras, nomeadamente o Hotel Alto Calafate, permitem uma estadia confortável nestes confins da Patagónia.

 

O nome da cidade provém de um planta (berberis buxifolia), que era utilizada pelos navegadores portugueses para calafetar as naus.

 

Estive lá em outubro de 2007.

27
Jun11

Fjaerlandfjorden, Noruega

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O fiorde Fjaerland é um dos braços em que se ramifica o Sognefjorden.

 

Percorrendo-o, a partir de Balestrand, demoramos cerca de hora e meia até chegar a Fjaerland, uma pequena vila com pouco mais de cem habitantes, mas que tem uma creche, uma escola, um campo de futebol, uma piscina e várias livrarias, entre as quais, uma das maiores livrarias do mundo com livros em segunda mão (cerca de três mil volumes).

 

Fjaerland também é conhecida como a Cidade dos Livros e dizem-nos que, aos sábados, os habitantes se juntam para ler um livro em conjunto...

 

A partir desta localidade, podemos ir visitar o maior glaciar da Europa, o Jostedal.

 

Estive lá em junho de 2011.

23
Abr11

Lagoa Onelli, Argentina

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Partimos de Puerto Bandera, navegando no Lago Argentino, em pleno Parque Nacional dos Glaciares. Vamos ver o Spegazzini, o Upsala, o Perito Moreno.

 

A meio caminho, paramos num local aprazível. Uma caminhada de cerca de 300 metros leva-nos até à Lagoa Onelli - uma pequena superfície de água cheia de pequenos icebergues. À direita, o glaciar Onelli tenta, em vão, chegar à lagoa.

 

A caminhada é feita por entre uma floresta tipicamente patagónica: árvores pequenas e inclinadas em direcção ao solo, por acção do vento.

 

Almoçamos no meio da floresta. Um bife de "chouriço" excelente. Nunca voltei a comer um como aquele!

 

Estive lá em outubro de 2007.

23
Abr11

Lagoa Nimez, Calafate, Argentina

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Quem visita El Calafate, está de passagem para os glaciares. Chega ao fim do dia e, no dia seguinte, parte numa excursão qualquer para ver o Perito Moreno, o Spegazinni e outros. E passa ao lado desta lagoa singular.

 

A Lagoa Nimez fica a cerca de meia-hora de caminhada, a norte de El Calafate. É preciso acreditar que ela existe porque as indicações são escassas. Às tantas, acabam as casas da pequena cidade e continuamos por caminhos de terra batida.

 

Mas vale a pena. A Lagoa Nimez é uma reserva habitada por muitas espécies de aves: os flamingos chilenos (na foto), cisnes de pescoço negro, gansos, uns patos estranhos com bico azul e muitos outros.

 

A Lagoa fica paralela ao Lago Argentino e os Andes, lá ao fundo, omnipresentes.

 

Estive lá em outubro de 2007.

12
Out10

Upper Lake, Glendalough, Irlanda

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Glendalough é um vale glaciar, situado nas montanhas de Wicklow, nos arredores de Dublin. No século 6, St. Kevin fundou, neste lugar, um mosteiro, que foi destruído pelos ingleses em 1398.

 

O local é especial, com bosques frondosos, a confluência de dois rios e dois lagos, o Lower e o Upper (na foto).

 

Para visitar, ainda, uma torre medieval que se mantém intacta, uma igreja, as ruínas de uma catedral e um cemitério, com muitas cruzes celtas, e onde estão sepultadas muitas vítimas da fome que atingiu o país no século 18, devido ao míldio, que destruiu as plantações de batata.

 

Estive lá em outubro de 2010.

04
Ago10

Icebergues, Lago Argentino

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Saímos de El Calafate, na Patagónia argentina, até Puerto Bandera, onde apanhámos um catamarã que nos levou por um passeio único pelo Lago Argentino, com almoço na Baía Onelli.

 

Depois de uma hora de percurso sem nada de especial, a não ser a magnificência dos Andes e do próprio Lago Argentino (o terceiro maior da América Latina, com 1600 km2), começam a surgir os icebergues.

 

São blocos de gelo das mais variadas dimensões, desde simples cubos de gelo que poderiam boiar no copo do whisky, até monstros como o da foto (e é de notar que só vemos a ponta do icebergue!).

 

Estes icebergues, de uma tonalidade azul inegualável (tanto mais azul quanto mais oxigénio contêm), desprendem-se do glaciar Upsala e passear de barco entre eles é outra experiência única.

 

Estive lá em outubro de 2007.

19
Set09

Vale do Zêzere

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A Serra da Estrela é uma bloco granítico com 60 km de comprimento e 30 km de largura, mais ou menos uniforme, a não ser na falha que é o vale glaciar do Zêzere.

 

Este vale é um bom exemplo de relevo glaciário (o maior da Europa): perfil em U, vertentes escarpadas, cascatas, enormes blocos de granito dispersos, vegetação pouco desenvolvida.

 

Vale a pena fazer a estrada que desce da Torre (1993 metros de altitude) até Manteigas e que, depois, sobe novamente até à Pousada de S. Lourenço.Fazê-la devagar, não só por causa das curvas e contra-curvas, mas também para poder admirar a paisagem esmagadora.


Estive lá, novamente, em setembro 2009.

25
Ago09

Glaciar Perito Moreno, Argentina

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Francisco Moreno foi um explorador e naturalista argentino (1852-1919) que percorreu muitas zonas da Patagónia, estudando os seus rios, os seus lagos e os seus glaciares, mas nunca chegou a ver este glaciar, que tem o seu nome - Perito (de especialista) Moreno.  

 

O Perito Moreno vem pelos Andes abaixo, em direcção ao Lago Argentino, tentando atingir a Península de Magalhães, mas nunca consegue lá chegar porque as águas do Lago o travam. 

 

Fazendo parte do Parque Nacional dos Glaciares, o Perito Moreno é o um dos três únicos glaciares que não se está a retrair.

 

 

Embora não seja o maior glaciar da Argentina, o Perito Moreno é o mais espectacular porque está muito acessível, quer através de um passeio de barco pelo Lago Argentino, quer das margens do mesmo Lago.  

 

A massa formidável do glaciar separa dois braços do Lago (o Braço Sul e o Braço Rico). Periodicamente, a erosão das águas vai escavando um túnel por baixo do glaciar e, às tantas, o topo do glaciar despenha-se. A última grande ruptura foi em julho de 2008, mas todos os dias se pode assistir à queda de grandes blocos de gelo.  

 

Estive lá em outubro de 2007.

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