Já lá estive

O Mercado de Ljubljana é ponto de encontro dos habitantes da capital da Eslovénia e uma montra dos produtos locais.

Ao longo do rio Ljubljanica, deste a Ponte Tripla até à Ponte dos Dragões, estendem-se dezenas de bancas com legumes, frutas, mel, artesanato, flores, etc.

O colorido das bancas e a animação das ruas, com alguns músicos de ocasião, fazem deste local uma das atracções da cidade.

Estive lá em junho de 2012.

Todos os dias, de manhã cedo, faça sol ou faça chuva, os vendedores montam as tendas do Mercado do Peixe, em Bergen.

A maior parte das tendas vende salmão e marisco, saladas e sandes. Podes comprar e levá-las contigo ou comê ali mesmo.

Situado no centro do porto de Bergen, o Mercado do Peixe é falado em todos os guias turísticos e está sempre repleto de turistas, mas não passa disso mesmo, de um local caça-turistas, que pouco já deve ter a ver com o original Mercado.

Estive lá em junho de 2011

Nas margens do Rio Negro, foi construído o Mercado Municipal de Manaus, a cidade capital do estado do Amazonas.

Conhecido como Mercado Adolpho Lisboa, o mercado foi construído pelos arquitectos que trabalhavam com Gustav Eiffel e inaugurado em 1906.

Em estilo "art nouveau", o desenho do mercado foi baseado no Les Halles, de Paris e os pavilhões de ferro forjado foram todos construídos na Europa, sendo depois transportados para Manaus.

Lá dentro, destaque para os peixes do Amazonas, como o piracucu, cujos filetes são deliciosos.

Estive lá em março de 2003.

Em Riga, capital da Letónia, o principal mercado ocupa quatro antigos hangares de zepelins, o que faz com este seja o maior mercado dos países bálticos.

Depois, da 1ª Guerra, os alemães abandonaram estes hangares e, depois de algumas obras de adaptação, abriram ao público em 1930, como Mercado Central.

Cada hangar tem os seus produtos: legumes e fruta, carnes e charcutaria, e muito peixe fumado. E muitos souvenirs, claro, porque o mercado é ponto obrigatório de passagem para os turistas.

Estive lá em junho de 2010.

O Mercado Central, em Florença, é um dos maiores mercados cobertos da Europa e foi inaugurado em 1874.

Desenhado pelo arquitecto italiano Giuseppe Mengoni, mais conhecido pela Galeria Vittorio Emanuele, em Milão, o Mercado Central assemelha-se aos já demolidos Les Halles, de Paris.

No primeiro piso, as bancas expõem frutas e vegetais, os mais variados. O piso térreo é dedicado à gastronomia: queijos, molhos, pastas, azeitonas, frutos secos, carnes, presunto e charcutaria em geral.

Estive lá em janeiro de 2006.

Cuiabá é a capital do Estado brasileiro do Mato Grosso e uma das portas do Pantanal.

Com cerca de meio milhão de habitantes, a cidade fica nas margens do rio com o mesmo nome e, segundo alguns, significa "flecha-arpão". Era no córrego da Prainha, afluente do rio Cuiabá, que os bororós costumavam pescar, usando a flecha-arpão.

Passámos por lá, entra a Chapada do Guimarães e o Pantanal e visitámos o Zoo e este Mercado do Porto que, para além das frutas e legumes, e peixes do rio, tem uma grande avriedade de plantas e raízes medicinais.

Estive lá em abril de 2008.

Não se conhece completamente uma cidade se não visitarmos os seus principais mercados.

Em Barcelona, o mercado mais famoso é o de Sant Josep de La Boqueria, com uma das entradas em La Rambla.

Há notícia de existir, neste local, um mercado desde 1217. Sofrendo muitas alterações ao longo dos séculos, o local do mercado manteve-se e, em 1826, as autoridades decidram, finalmente, reconhecê-lo.

O arquitecto Mas Vilá foi o responsável pelo desenho da estrutura actual, que teve a sua inauguração em 1853.

Estive lá em outubro de 2003.

No final do Esplanadi Park, o jardim mais conhecido de Helsínquia, e enfrentando o Báltico, fica este mercado ao ar livre, onde se vendem legumes, peixe fumado, lãs, péles e outro artesanto finalndês.

É aqui, de Kauppatori, que partem os barcos para Suomenlinna e para os passeios entre as ilhas.

Cuidado com as gaivotas, que aqui são bem agressivas. Vimos vários episódios insólitos em que bandos de gaivotas ululantes, fazendo voos picados, roubam, das mãos dos transeuntes, pêssegos, hamburguers e outras vitualhas. As gaivotas mandam em Helsínquia!

Estive lá em junho de 2010.

A Praça Jema Al-Fna é o cartão de visita de Marraquexe.

Literalmente, Jema Al-Fna quer dizer qualquer coisa como "Assembleia dos Mortos". No entanto, a Praça é bem viva, sempre cheia de vendedores, encantadores de serpentes, contadores de histórias, falsos dentistas, aguadeiros, guias-improvisados-para-turistas-menos-avisados, e milhares de turistas, de cabeça no ar, olhos esbugalhados e suficientemente distraídos para serem aliviados das respectivas carteiras.

A praça ladeia um dos lados do souk de Marraquexe, o mercado onde tudo se pode vender e tudo se deve regatear, desde os produtos para consumir no dia-a-dia, aos tradicionais tapetes, ervas medicinais para todas as maleitas e tudo e tudo.

Num dos cantos da praça, um restaurante com terraço permite uma panorâmica sobre toda a praça, a não perder.

Estive lá, pela primeira vez, em maio de 1995.

Petticoat Lane (Alameda das Saias, em tradução livre) é um mercado de rua, em Londres, que existe, pelo menos, desde 1750, altura em que os huguenotes, idos de França, aí vendiam saias e rendas.

Quando o visitei pela primeira vez, em 1976, só se realizava aos domingos de manhã, das 9 às 14 horas e espantei-me com a animação, as bancas a transbordar de roupa, sapatos, utensílios de cozinha, bandeiras, brinquedos, os músicos de rua, a multidão. 

Mais tarde, quando lá voltei nos anos 90, já não achei tanta graça. No entanto, vale sempre a pena dar uma vista de olhos, sobretudo aos domingos.

Petticoat Lane abre, agora, todos os dias, menos ao sábado, sempre na Middlesex Street (metro: Liverpool St., linhas Central, Metropolitan, Circle e Hammersmith & Smith).

Estive lá, pela primeira vez, em Agosto de 1976.