Já lá estive

Flam é uma minúscula vila perdida nas margens de um dos braços do Sognefjord que recebe quase meio milhão de turistas por ano e todos eles ali vão para um passeio de 20 km num comboio que sobe e desce a montanha, atravessando túneis que foram abertos à força de braços, nos finais do século 19.

Os turistas chegam em grandes navios de cruzeiro, que mal cabem no braço do fiorde ou, então, como nós, chegam de ferry, vindos de Ballestrand, que fica mais abaixo, nas margens do Sognefjord.

Como diz a velha canção, o comboio de Flam "vai subindo a serra/ parece que vai mas não vai cair". E das janelas do velho comboio, podemos admirar paisagens espectaculares, como a da foto.

Estivemos lá em junho de 2011.

Rigi é uma montanha, nos Alpes Suíços, conhecida como a Raínha das Montanhas. O seu pico mais alto, ultrapassa os 1700 metros.

Trata-se de um destino turístico importante, até porque é facilmente acessível, mesmo por transportes públicos, como é o caso deste comboio de cremalheira, que parte de Viznau.

Para chegar a Vitznau, fomos de barco, a partir de Lucerna.

Estive lá em novembro de 2002.

Lead é uma pequena cidade do South Dakota, muito perto da fronteira com o Wyoming.

Está situada nas Black Hills, aqui conhecidas como Golden Hills porque, em tempos que já lá vão, havia por aqui ouro. Lead era, por isso, uma cidade mineira.

Com pouco mais de 3 mil habitantes, o único interesse de Lead, para nós, foi servir de paragem técnica entre as Black Hills e as Big Horn Mountains. Dormimos na Golden Hills Inn e, quando acordámos, estava a nevar!

Estive lá em maio de 2006.

Cusco é a cidade capital dos Incas, no Peru. Com 300 mil habitantes, situa-se nos Andes, no chamado Vale Sagrado dos Incas e é uma cidade encantadora.

Podemos chegar lá, a partir de Puno, junto ao Lago Titicaca, numa camioneta que faz essa ligação em cerca de 8 horas, com diversas paragens, nomeadamente em La Raya, a 4338 metros de altitude.

Ou então, a partir de Águas Calientes, depois de se visitar Machu Pichu, de comboio. A chegada é à noite e Cusco parece um presépio, com as luzinhas das casas dispersas pela montanha.

As gentes de Cusco são simpáticas e acolhedoras e,  em troca de alguns pesos, não se importam de posar para as fotos, como estes três miúdos.

Estive lá em maio de 2004.

Glendalough é um vale glaciar, situado nas montanhas de Wicklow, nos arredores de Dublin. No século 6, St. Kevin fundou, neste lugar, um mosteiro, que foi destruído pelos ingleses em 1398.

O local é especial, com bosques frondosos, a confluência de dois rios e dois lagos, o Lower e o Upper (na foto).

Para visitar, ainda, uma torre medieval que se mantém intacta, uma igreja, as ruínas de uma catedral e um cemitério, com muitas cruzes celtas, e onde estão sepultadas muitas vítimas da fome que atingiu o país no século 18, devido ao míldio, que destruiu as plantações de batata.

Estive lá em outubro de 2010.

Santa Bárbara é uma cidade californiana entalada entre os Montes de Santa Inês e o Pacífico. A sua situação privilegiada, com a Highway 101 a ligá-la a Los Angeles, ao sul, e a San Francisco, a norte, faz com que seja um destino turístico muito procurado. Também pelo longo areal.

Nos arredores da cidade fica a Missão de Santa Bárbara, fundada em 1786 pelo frade franciscano espanhol Fermin Lasuen. Muito bem conservada, a Missão é hoje um museu muito visitado, que documenta os tempos em que a Califórnia foi evangelizada pelos eclesiásticos castelhanos.

A foto foi tirado do cimo da torre do relógio do Tribunal, que oferece uma vista de 360 graus sobre a cidade, as montanhas e o Pacífico, que está lá ao fundo, escondido pela neblina.

Estive lá em maio de 2006.

Saímos de El Calafate, na Patagónia argentina, até Puerto Bandera, onde apanhámos um catamarã que nos levou por um passeio único pelo Lago Argentino, com almoço na Baía Onelli.

Depois de uma hora de percurso sem nada de especial, a não ser a magnificência dos Andes e do próprio Lago Argentino (o terceiro maior da América Latina, com 1600 km2), começam a surgir os icebergues.

São blocos de gelo das mais variadas dimensões, desde simples cubos de gelo que poderiam boiar no copo do whisky, até monstros como o da foto (e é de notar que só vemos a ponta do icebergue!).

Estes icebergues, de uma tonalidade azul inegualável (tanto mais azul quanto mais oxigénio contêm), desprendem-se do glaciar Upsala e passear de barco entre eles é outra experiência única.

Estive lá em outubro de 2007.

Com cerca de 100 mil habitantes, Puno é uma cidade peruana, entalada entre as montanhas e as margens do Lago Titicaca.

A faixa de terra onde a cidade se foi desenvolvendo tem pouco mais de dois quilómetros de largura, razão pela qual a expansão da cidade fez com que surgissem inúmeras casas nas encostas, muitas delas não completamente construídas. Os habitantes de Puno deixam as suas casas inacabadas para não terem que pagar o imposto de construção, o que dá à cidade um aspecto de pobreza que, no fundo, corresponde à verdade.

Puno fica a 3.680 metros de altitude; chegámos à cidade de noite e, de manhã, com o sol a nascer, vimos a cidade com este aspecto alanrajado, do outro lado do Lago, confundindo-se com as montanhas - e eu estava com uma epistáxis...

Estive lá em maio de 2004.

O Parque Nacional Nahuel Huapi foi o primeiro parque nacional a ser constituído na Argentina, em 1934. É nesse Parque, situado na Patagónia, que se encontra o lago com o mesmo nome.

Estendendo-se nas faldas dos Andes, o lago Nahuel Huapi tem 529 km2, está a 770 metros acima do nível do mar e atinge a profundidade máxima de 438 metros.

Numa das margens dos 6 braços do Lago fica Bariloche que, no inverno, é um dos mais importantes centros de ski da América do Sul. No Verão, serve, por exemplo, como ponto de partida para passeios no Nahuel Huapi.

Mas não no dia em que lá passámos. Um vento forte começou a soprar à superfície do Lago e as águas começaram a agitar-se, formando ondas dignas de um mar, não de um lago. A pequena embarcação que deveria levar-nos no passeio ficou em terra, que foi de onde admirámos o lago e a magnífica paisagem circundante.

Estive lá em outubro 2007.

Só mesmo os americanos para fazerem um monumento como este. Talhados no granito do Monte Rushmore, os rostos de quatro presidentes: Washington, Jefferson, Lincoln e Theodore Roosevelt.

O escultor foi Gutzon Borglum, que se entregou ao trabalho durante 14 anos. No entanto, morreu antes de terminar e a sua obra foi concluída pelo filho, em 1941.

O Mount Rushmore National Memorial está situado na Black Hills National Forest, no South Dakota e a estrada que nos leva até lá é espectacular, atravessando uma interminável extensão de pinheiros, de um lado e de outro da estrada.

Estive lá em maio de 2006.