Já lá estive

Bergen é uma cidade de bilhete-postal.

Os edifícios do porto, datados do tempo da Liga de Hansiática (séculos 12-13), restaurados, oferecem-se para inúmeras fotos.

Por trás, montanhas envoltas em bruma.

A cidade deve ser bonita com sol, mas assim, com o céu perto do solo, é que ela é linda!

Estivemos lá em junho de 2011.

Flam é uma minúscula vila perdida nas margens de um dos braços do Sognefjord que recebe quase meio milhão de turistas por ano e todos eles ali vão para um passeio de 20 km num comboio que sobe e desce a montanha, atravessando túneis que foram abertos à força de braços, nos finais do século 19.

Os turistas chegam em grandes navios de cruzeiro, que mal cabem no braço do fiorde ou, então, como nós, chegam de ferry, vindos de Ballestrand, que fica mais abaixo, nas margens do Sognefjord.

Como diz a velha canção, o comboio de Flam "vai subindo a serra/ parece que vai mas não vai cair". E das janelas do velho comboio, podemos admirar paisagens espectaculares, como a da foto.

Estivemos lá em junho de 2011.

Este extenso Parque, com 320 mil metros quadrados, é uma das atracções da capital norueguesa.

Curioso e, ao mesmo tempo, estranho, já que comporta cerca de 200 esculturas em bronze e granito, todas da autoria de Gustav Vigeland (1869-1943), esculturas essas que ilustram as várias fases da vida. Assim, podemos ver estátuas de fetos e de velhos, de jovens a fazer amor, pais brincando com filhos, casais namorando, etc.

Estivemos lá em junho de 2011.

Vieram buscar-nos ao hotel por volta das 23 horas e, depois de percorrermos alguns quilómetros, em direcção ao Norte - muitos deles, ao longo dos túneis sob as  montanhas - chegámos às margens do Mar de Barents.

Este Mar faz parte do Oceano Glacial Ártico, mas o frio não era assim tão glacial, já que estávamos em Junho. Mesmo assim, foi tiritando que aguardámos pela meia-noite, para podermos dizer que tínhamos visto o famoso sol da meia-noite - ou, melhor dizendo, vimos o sol à meia-noite.

Para tornar a coisa mais agradável, o nosso guia privativo, que contratáramos em Tromso por um preço aceitável, levou-nos camarões e salmão, que fomos saboreando enquanto víamos o sol, lá ao fundo, estático.

Estivemos lá em Junho de 2011

O actual Centro Nobel da Paz, situado em Oslo, era uma estação de comboios e fica perto do edifício da Câmara Municipal, a Radhuset.

Obra do arquitecto inglês David Adjaye, o Centro tem como objectivo mostrar o trabalho dos laureados pelo Prémio Nobel da Paz.

Este ano (2011), foram três mulheres as premiadas, duas liberianas e uma iemenita. O Prémio ser-lhes-á entregue em Dezembro, numa sala do Radhuset.

Estive lá em junho de 2011.

A Radhuset é a Câmara Municipal de Oslo. É no seu imponente hall de entrada que se realiza a cerimónia da entrega do Prémio Nobel da Paz.

Situado junto ao porto, o edifício foi desenhado por Arnstein Arneberg e Magnus Polson e ganhou um concurso público. Inaugurado em 1950, nas comemorações dos 900 anos da cidade, o edifício causou polémica. De facto, por fora, não é lá muito agradável à vista; consiste em duas torres e uma parte central, tudo revestido de tijolos vermelhos escuros.

Mas, por dentro, as salas estão brilhantemente decoradas com enormes murais, alusivos ao trabalho - pinturas que me fizeram lembrar alguns dos murais do MRPP.

Estive lá em junho de 2011.

Os antigos armazéns de madeira, no lado norte do porto, são uma imagem de marca de Bergen.

Durante cerca de 400 anos, até 1754, eles estiveram no centro do comércio promovido pela Liga Hanseática. Esta zona, também conhecida como cais dos alemães, dedicava-se sobretudo à exportação do bacalhau.

Os edifícios, todos de madeira, foram vítimas de numerosos incêndios ao longo da História, o último dos quais em 1995. Ao todo, restam dez, hoje ocupados por lojas para turistas, restaurantes e o Museu Hanseático, situado no mais antigo deles.

Este conjunto de armazéns são Património Mundial da Unesco.

Estive lá em junho de 2011.

Todos os dias, de manhã cedo, faça sol ou faça chuva, os vendedores montam as tendas do Mercado do Peixe, em Bergen.

A maior parte das tendas vende salmão e marisco, saladas e sandes. Podes comprar e levá-las contigo ou comê ali mesmo.

Situado no centro do porto de Bergen, o Mercado do Peixe é falado em todos os guias turísticos e está sempre repleto de turistas, mas não passa disso mesmo, de um local caça-turistas, que pouco já deve ter a ver com o original Mercado.

Estive lá em junho de 2011

A melhor maneira de ter uma ideia geral de Bergen é subir no funicular de Floibanen. São meia dúzia de minutos para subir até aos 320 metros de altitude, no cimo do Monte Floyen.

Lá em cima, o panorama é soberbo. Para além de vermos a cidade toda, conseguimos ver os arredores, as ilhas e os fiordes.

Para além do miradouro, também há um restaurante e um parque florestal com estátuas representando os tradicionais troll.

Estive lá em junho de 2011.

O fiorde Fjaerland é um dos braços em que se ramifica o Sognefjorden.

Percorrendo-o, a partir de Balestrand, demoramos cerca de hora e meia até chegar a Fjaerland, uma pequena vila com pouco mais de cem habitantes, mas que tem uma creche, uma escola, um campo de futebol, uma piscina e várias livrarias, entre as quais, uma das maiores livrarias do mundo com livros em segunda mão (cerca de três mil volumes).

Fjaerland também é conhecida como a Cidade dos Livros e dizem-nos que, aos sábados, os habitantes se juntam para ler um livro em conjunto...

A partir desta localidade, podemos ir visitar o maior glaciar da Europa, o Jostedal.

Estive lá em junho de 2011.