Já lá estive

Situado no coração de Manhattan, o Central Park é dos muitos ex-libris da cidade.

Inaugurado em 1857, mas só em 1873 adquiriu a sua aparência actual, graças ao projecto do designer Frederick Law Olsted e do arquitecto inglês Calvert Vaux.

Estendendo-se por 340 hectares, o parque tem um pouco de tudo o que um parque deve ter: fontes, lagos, pontes, um zoo, extensos relvados, recantos sombrios, etc.

E, aqui e ali, street performers, como esta banda de jazz que tocava no dia em que por lá passámos.

Estive lá em outubro de 1994.

O edifíco Dakota fica situado na esquina da Rua 72 com Central Park West, no chamado Upper West Side de Manhattan, em Nova Iorque.

Foi construído entre 1880 e 1884 e tornou-se famoso porque, em Dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado quando regressava ao seu apartamento, onde vivia desde 1973.

Se atravessarmos a rua, entramos no Central Park por uma zona que é conhecida como Strawberry Fields, em homenagem ao Beatle. No chão, uma calçada ao estilo português desenha a palavra "imagine" e os calceteiros portugueses participaram nesta obra decorativa.

No Dakota, que é considerado um edifício histórico. nos EUA, moraram muitas figuras públicas: Lauren Bacal, Judy Garland, José Ferrer, Leonard Bernstein, Rudolf Nureyev, Jack Palance, entre muitos outros.

Estive lá várias vezes; a foto é de outubro 1994, a primeira vez que lá estive.

Construída entre 1903 e 1913, a Grand Central Station, em Nova Iorque, é obra das firmas de arquitectos Reed and Stem e Warren and Wetmore.

Situada na célebre 42ª Street, a Grand Central é a maior estação de caminhos de ferro do mundo, com 114 metros de comprimento, um tecto pintado representando a abóbada celeste, 44 plataformas e 67 linhas de comboio.

Na fachada, destaque para o relógio com 13 metros de diâmetro e as estátuas de Mercúrio, Hércules e Minerva.

A fotogenia da Grand Central está bem patente nas dezenas de filmes que a usaram como cenário, cado de North by Nothwets, de Hitchock, Carlito's Way, de Brian de Palma, The Cotton Club, de Coppola, The Fisher King, de Terry Gilliam, entre muitos outros.

Estive lá pela primeira vez em outubro de 1994.

O skyline de Manhattan é o protótipo das novas e modernas grandes cidades mundiais. Woody Allen, em 1979, realizou um dos seu melhores filmes, justamente intitulado "Manhattan". No "lettering" do título do filme, o agá são estas torres gémeas, que desapareceriam no dia 11 de Setembro de 2001, faz hoje nove anos.

Assim, o skyline de Manhattan teve que mudar, deixando de incluir as Twin Towers.

A foto foi tirada a bordo de um dos barcos que fazem o passeio pelo East River.

Estive lá antes, em 1994 e 1999 e depois, em 2002.

Outra foto irrepetível: as Twin Towers, vistas através do vidro de um helicóptero.

Ver Manhattan de helicóptero é algo que vale a pena. A viagem dura cerca de 20 minutos e dá para ver os principais pontos de interesse lá de cima: o Central Park, o Chrysler e o Empire State Buildings, as pontes sobre o East River, a estátua da Liberdade e, antes do 9/11, estas impressionantes Torres Gémeas, aqui, nesta foto um pouco ranhosa, com o rio Hudson por trás.

As Twin Towers faziam parte do Worl Trade Center, que era um conjunto de sete edifícios na baixa de Manhattan.

Da autoria do arquitecto japonês, Minoru Yamasaki, as torres gémeas, inauguradas em 1971, tinham 110 andares e cerca de 526 metros, contando com a antena no topo do telhado.

Estive lá, pela primeira vez, em outubro de 1994.

A Times Square, em Nova Iorque, na intersecção da Broadway com a 7ªa Avenida, é certamente uma das praças mais famosas, mais fotografadas e mais filmadas do mundo.

No final do século 19, esta zona chamava-se Longacre Square e estava cheia de ferreiros, vendedores de cavalos, estábulos e carteiristas. Com a construção de diversos teatros e a expansão da Broadway e, finalmente, com a construção do edifício do New York Times, em 1904, a praça ficou conhecida como sendo o centro do Theater District, com o nome de Times Square.

O resultado das eleições norte-americanas de 1928 foram anunciadas no primeiro reclamo luminoso móvel do mundo, no edifício do New York Times. O jornal já não ocupa o edifício mas o reclamo lá continua - assim como continuam os festejos da passagem de ano, com o lançamento de uma bola gigante, do topo do prédio, tal como aconteceu em 1904.

Nos anos 80 do século passado, a Times Square era sede de lojas XXX e as esquinas eram muito mal frequentadas. Depois, com o afastamento dessas sex-shops para a 42ª Street e com a instalação de lojas de família (Toy'r'Us, Disney, etc), a praça é, hoje em dia, um lugar seguro, mas sempre palpitante.

Estive lá, pela segunda vez, em maio de 1997.

Nunca mais poderei fazer uma foto como esta. Foi tirada do topo de uma das Twin Towers, em 1994.

Em primeiro plano, a Brooklyn Bridge, concluída em 1883. Nessa altura, era a maior ponte suspensa do mundo (1825 metros), ligando Manhattan, junto ao City Hall, a Brooklyn. Demorou 16 anos a ser construída e nela trabalharam cerca de 600 homens.

Da autoria do engenheiro John A. Roebling, a ponte de Brooklyn é um dos ex-libris de Nova Iorque.

Em segundo plano, a mais discreta Manhattan Bridge, concluída em 1909, outra das três pontes sobre o Rio East (a terceira é a de Williamsburg). Da autoria do engenheiro  Ralph Modjeski, liga Manhattan, ao nível de Canal Street, a Brooklyn e tem cerca de 2 km de comprimento.

Estive lá pela primeira vez em outubro de 1994.