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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

18
Set11

El Calafate, Argentina

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El Calafate serve de base para quem vai visitar o Parque Nacional dos Glaciares. Daqui partem excursões para o Lago Argentino e os seus icebergs, e para o glaciar Perito Moreno.

 

Nos anos 80, El Calafate era um lugarejo com apenas uma rua principal. Hoje em dia, a cidade está cada vez maior, toda virada para os cerca de 100 mil turistas anuais que por aqui passam.

 

Em redor da cidade, várias unidades hoteleiras, nomeadamente o Hotel Alto Calafate, permitem uma estadia confortável nestes confins da Patagónia.

 

O nome da cidade provém de um planta (berberis buxifolia), que era utilizada pelos navegadores portugueses para calafetar as naus.

 

Estive lá em outubro de 2007.

23
Abr11

Lagoa Onelli, Argentina

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Partimos de Puerto Bandera, navegando no Lago Argentino, em pleno Parque Nacional dos Glaciares. Vamos ver o Spegazzini, o Upsala, o Perito Moreno.

 

A meio caminho, paramos num local aprazível. Uma caminhada de cerca de 300 metros leva-nos até à Lagoa Onelli - uma pequena superfície de água cheia de pequenos icebergues. À direita, o glaciar Onelli tenta, em vão, chegar à lagoa.

 

A caminhada é feita por entre uma floresta tipicamente patagónica: árvores pequenas e inclinadas em direcção ao solo, por acção do vento.

 

Almoçamos no meio da floresta. Um bife de "chouriço" excelente. Nunca voltei a comer um como aquele!

 

Estive lá em outubro de 2007.

23
Nov10

Pinguins de Magalhães, Patagónia argentina

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O pinguim de Magalhães é uma ave típica da América do Sul, abundando nas costas do Chile, das ilhas Malvinas e da Argentina.

 

Na Argentina, podemos encontrar colónias numerosas destes pinguins na Patagónia, mais concretamente na Península Valdez ou, ainda melhor, em Punta Tombo, a cerca de 200 km a sul de Puerto Madryn.

 

Com cerca de 70 cm de altura e 5 ou 6 kg de peso, os pinguins de Magalhães formam casais monogâmicos na altura da reprodução, entre Setembro a Fevereiro. O casal revesa-se: enquanto um vai procurar comida, o outro fica a guardar e a chocar os ovos, como se vê na foto.

 

Estive lá e visitei as duas pinguineras em outubro de 2007.

04
Ago10

Icebergues, Lago Argentino

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Saímos de El Calafate, na Patagónia argentina, até Puerto Bandera, onde apanhámos um catamarã que nos levou por um passeio único pelo Lago Argentino, com almoço na Baía Onelli.

 

Depois de uma hora de percurso sem nada de especial, a não ser a magnificência dos Andes e do próprio Lago Argentino (o terceiro maior da América Latina, com 1600 km2), começam a surgir os icebergues.

 

São blocos de gelo das mais variadas dimensões, desde simples cubos de gelo que poderiam boiar no copo do whisky, até monstros como o da foto (e é de notar que só vemos a ponta do icebergue!).

 

Estes icebergues, de uma tonalidade azul inegualável (tanto mais azul quanto mais oxigénio contêm), desprendem-se do glaciar Upsala e passear de barco entre eles é outra experiência única.

 

Estive lá em outubro de 2007.

27
Mai10

Lago Nahuel Huapi, Bariloche, Argentina

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O Parque Nacional Nahuel Huapi foi o primeiro parque nacional a ser constituído na Argentina, em 1934. É nesse Parque, situado na Patagónia, que se encontra o lago com o mesmo nome.

 

Estendendo-se nas faldas dos Andes, o lago Nahuel Huapi tem 529 km2, está a 770 metros acima do nível do mar e atinge a profundidade máxima de 438 metros.

 

Numa das margens dos 6 braços do Lago fica Bariloche que, no inverno, é um dos mais importantes centros de ski da América do Sul. No Verão, serve, por exemplo, como ponto de partida para passeios no Nahuel Huapi.

 

Mas não no dia em que lá passámos. Um vento forte começou a soprar à superfície do Lago e as águas começaram a agitar-se, formando ondas dignas de um mar, não de um lago. A pequena embarcação que deveria levar-nos no passeio ficou em terra, que foi de onde admirámos o lago e a magnífica paisagem circundante.

 

Estive lá em outubro 2007.

29
Out09

A Baleia Austral da Patagónia

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A Baleia Austral escolhe as águas mais quentes do Atlântico, que banham a Península Valdez, na Patagónia argentina, para procriar, podendo facilmente ser avistada entre Junho a Dezembro, muitas vezes com as suas crias.

 

Podendo atingir os 18 metros de comprimento e as 80 toneladas, a Baleia Austral distingue-se das restantes pelas calosidades que possui na cabeça e por não ter barbatana dorsal.

 

Um bom ponto de partida pode ser a simpática cidade de Puerto Madrýn. Depois, por uma estrada de terra batida, percorrem-se cerca de 100 km, atravessa-se o istmo e entra-se na Península Valdéz, até Puerto Pirâmides. É daí que partem as embarcações que nos levam pelas águas do Golfo Nuevo.

 

E as Baleias Austrais andam por ali, à distância de um braço. Observar, assim, de perto, um destes gigantes é algo que nunca mais se esquece.

 

Estive lá em outubro de 2007. 

 

25
Ago09

Glaciar Perito Moreno, Argentina

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Francisco Moreno foi um explorador e naturalista argentino (1852-1919) que percorreu muitas zonas da Patagónia, estudando os seus rios, os seus lagos e os seus glaciares, mas nunca chegou a ver este glaciar, que tem o seu nome - Perito (de especialista) Moreno.  

 

O Perito Moreno vem pelos Andes abaixo, em direcção ao Lago Argentino, tentando atingir a Península de Magalhães, mas nunca consegue lá chegar porque as águas do Lago o travam. 

 

Fazendo parte do Parque Nacional dos Glaciares, o Perito Moreno é o um dos três únicos glaciares que não se está a retrair.

 

 

Embora não seja o maior glaciar da Argentina, o Perito Moreno é o mais espectacular porque está muito acessível, quer através de um passeio de barco pelo Lago Argentino, quer das margens do mesmo Lago.  

 

A massa formidável do glaciar separa dois braços do Lago (o Braço Sul e o Braço Rico). Periodicamente, a erosão das águas vai escavando um túnel por baixo do glaciar e, às tantas, o topo do glaciar despenha-se. A última grande ruptura foi em julho de 2008, mas todos os dias se pode assistir à queda de grandes blocos de gelo.  

 

Estive lá em outubro de 2007.

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