Já lá estive

Idanha-a-Velha é uma das aldeias históricas, cujas origens se perdem na História. Já se chamou Egitânia e já foi ocupada por visigodos, romanos, árabes, pelo menos...

Hoje em dia, não tem mais de 80 habitantes fixos, mas merece uma visita demorada.

Na foto, vemos a igreja e o pelourinho, mas há muito mais: uma ponte romana sobre o rio Ponsul, uma catedral com vestígios visigóticos e centenas de pedras tumulares, algumas do século I antes de Cristo!

Estive lá em maio de 2011.

Entre a Guarda e Castelo Branco, Castelo Novo é mais uma aldeia histórica, cujas origens remontam ao século 12 (o foral foi-lhe atribuído por D. Dinis em 1290).

D. Manuel I renovou o foral em 1510 e é dessa altura o pelourinho e a Casa da Câmara, com um chafariz do século 18.

Ao longo das sinuosas ruas da aldeia, também se vêem algumas janelas manuelinas e as portas são todas de madeira colorida.

O castelo ergue-se a 650 metros de altitude e dele se pode observar boa parte da serra da Gardunha.

Estive lá em setembro 2009. 

A 35 km a leste da Guarda, Castelo Mendo é outra belo exemplo das aldeias históricas de Portugal e das fortalezas que defenderam o nosso território das invasões vindas de Castela, e não só.

Situada a 760 metros de altitude, a aldeia está protegida por muralhas, a primeira, do tempo de D. Sancho I, a segunda, do tempo de D. Dinis.

Mendo Mendes, nomeado alcaide por D. Dinis, tomou conta desta povoação e o seu nome colou-se ao dela - povoação que ficou na nossa história ao definir fronteiras na Idade Média e, depois, na guerra da Restauração (século 17) e nas invasões francesas (século 19).

Destaque para o pelourinho, talhado no granito, com uma coluna octogonal que termina numa gaiola (século 16). Pena são os omnipresentes automóveis, que estragam qualquer fotografia!

Estive lá em setembro 2009.