Já lá estive

O centro histórico de Ljubljana, capital da Eslovénia, é pequeno e tranquilo, como mostra esta foto da rua onde fica situada a Câmara Municipal. Para o facto contribui o facto de ter pouco mais do que 270 mil habitantes.

Não são precisos mais do que 45 minutos para percorrer todas as ruas do centro da cidade, incluindo um pulo ao castelo, que fica no topo da colina que domina a cidade e acessível por funicular.

O estreito rio Ljubljanica passa no meio da cidade e várias pontes ligam as margens, com destaque para a ponte tripla, que são três e a ponte dos dragões, o símbolo da cidade.

Estive lá em junho de 2012.

A ponte e a torre de Ucanha, serviam de entrada, com portagem, ao Mosteiro de Salzedas. Para além disso, a torre servia, também, como defesa do Mosteiro e para o armazenamento de produtos.

Situadas no concelho de Tarouca, distrito de Viseu, a ponte, sobre o rio Varosa, e a torre, são raridades medievais. A sua existência já estava documentada no século 12.

Em redor, a paisagem é verdejante, destacando-se os sabugueiros, em flor, nesta época do ano.

Estive lá em maio de 2012.

A Ponte de Golden Gate é outro dos ex-libris de San Francisco.

Suspensa sobre o Pacífico, a ponte liga San Francisco a Marin County, ao longo de 2,7 km e foi inaugurada em 1937, depois de 4 anos de construção.

Como lisboeta que sou, das duas vezes que deparei com a Golden Gate não pude deixar de recordar a Ponte sobre o Tejo, até porque a geografia não é assim tão diferente.

Uma das grandes diferenças entre a nossa ponte e esta, reside no facto de ser possível atravessar a Golden Gate a pé. Talvez por isso, o número de suicídios ainja aqui o seu máximo, em relação a qualquer outro local dos EUA.

Estive lá, pela última vez, em maio de 2006.

"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia."

   Alberto Caeiro

Acontece que o Tejo é o rio que corre pela minha aldeia, que é Cacilhas e, por isso mesmo, é belo.

Por isso e por razões óbvias, que esta foto documenta. Tirada junto ao novo edifício da Fundação Champalimaud, para os lados de Algés, podemos ver a Torre de Belém, a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei.

Estive lá tantas vezes! a última das quais ontem 3 de outubro de 2011.

Construída em 1816, esta ponte foi baptizada com o nome de Wellington. Ligava - e liga - o norte ao sul de Dublin, sobre o rio Liffey.

Até 1919, era preciso pagar meio penny para atravessar a ponte; depois disso, o atravessamento passou a ser gratuito e a ponte passou a ser conhecida como Ha'Penny Bridge.

Feita de ferro e destinada, apenas a peões, a ponte é atravessada por milhares de pessoas, todos os dias, a caminho de Temple Bar , a sul, ou a caminho do norte da cidade.

Estive lá em outubro de 2010.

Esta é a rua mais torcida do mundo. São oito curvas e contra-curvas bem apertadas, no troço da Lombard Street entre a Hyde e a Leavenworth Streets.

É curioso como uma rua se torna num dos pontos mais visitados de uma cidade, neste caso, San Francisco. Um passeio típico é, depois de deixar o Pier 39, com a ilha de Alcatraz na horizonte, apanhar o cable car, linha Powell-Hyde, e parar na Hyde Street.

Foi nesse ponto que a foto foi tirada, vendo-se a primeira curva e contra-curva. Muito lá ao fundo, a Golden Gate Bridge.

Estive lá, pela segundo vez, em maio de 2006.

A Ponte do Porto de Sydney liga o centro da cidade australiana à margem norte da Baía de Sydney, comportando veículos automóveis, comboios e peões.

Inaugurada em 1932, demorou 8 anos a ser construída e o tabuleiro tem 1149 metros. O arco de aço que suporta o tabuleiro, eleva-se a 134 metros acima do nível do mar e pode ser escalado (aquelas manchas minúsculas, no topo do arco, junto às bandeiras, são pessoas a escalar a ponte).

Juntamente com o edíficio da Ópera, a Ponte do Porto é um dos ex-libris da cidade. É dela que é lançado o fogo de artifício da passagem de ano.

Estive lá em março de 2003.

Santiago Calatrava desenhou esta ponte pedonal, que está situada no dique 3 de Puerto Madero, em Buenos Aires.

A Puente de la Mujer é formada por um único mastro, de onde saem os cabos de aço que suspendem o tabuleiro; este, roda 90 graus, de modo a deixar passar os barcos de maior calado.

A ponte foi inaugurada em 2001.

Puerto Madero é um dos bairros de Buenos Aires que mais se modernizou nos últimos anos. Em 1926, com a construção do novo porto da capital argentina, o porto velho, nas margens do rio de la Plata, tornou-se obsoleto. A pouco e pouco as docas foram sendo ocupadas por restaurantes e discotecas, ao mesmo tempo que se construíram muitos edifícios modernos de escritórios.

Estive lá em outubro de 2007.

A imensa catedral de São Isaac foi inaugurada em 1858 e calcula-se que pese cerca de 300 toneladas. Só colunas, gigantescas, são 48, em granito vermelho da Finlândia e pesam 114 toneladas cada uma. Três portas, de carvalho e bronze, pesam 20 toneladas cada uma. O autor deste colosso foi Auguste de Montferrand.

A catedral fica num dos topos da Praça com o mesmo nome; no centro, a estátua equestre de Nicolau I e, no topo sul, a Sinyi Most (Ponte Azul), com 100 metros de largura.

Num dos cantinhos da Praça, uma loja de souvenirs tem um bom sortido de recordações do regime soviético, com grande profusão de foices e martelos.

Estive lá em junho de 2010.

Monteverde é, talvez, a região mais famosa da Costa Rica. A cerca de 1400 metros de altitude, no coração da cordilheira de Tilarán, Monteverde tem uma floresta tropical única, com inumeras espécies, muitas delas raras, como é o caso do famoso quetzal iridiscente, uma ave bela e esquiva, que raramente se deixa ver (tivemos a sorte de ver uma).

A região de Monteverde é rica em atracções, no que respeita a turismo de Natureza - e uma delas é a Reserva do Bosque Nebuloso, constituída por uma floresta luxuriante, com árvores seculares, com muitos metros de altura e pejadas de epífitos e fetos, que se desenvolvem muito bem devido à altitude e à consequente humidade.

Uma das maneiras originais de visitar esta floresta é caminhando ao nível da copa das árvores, percorrendo este trajecto de cerca de 1000 metros de pontes suspensas. São cinco pontes suspensas  e caminhar nelas, vendo a floresta aos nosso pés, é outro momento único.

Estive lá em abril de 2009.