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Já lá estive

breves apontamentos sobre os locais que já visitei

15
Mai11

Metro de São Petersburgo

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Estaline não deve ter imaginado que as estações do Metro que mandou construir acabassem por se tornar numa atracção turística, muito visitada pelos cidadãos do mundo capitalista, que ele tanto odiava.

 

A primeira linha de Metro foi inaugurada em 1955 e a maior parte das estações são sumptuosas, verdadeiros palácios subterrâneos, com imensos candelabros suspensos dos tectos, paredes revestidas de mármore, esculturas nos corredores e baixos relevos com motivos comunistas. Não se percebe muito bem a necessidade de tanta ostentação, ainda por cima no post-guerra, com o povo a enfrentar tantas dificuldades.

 

Mas enfim, as estações de Metro estão lá e vale a pena dar uma vista de olhos. Entrámos numa estação situada num dos bairros sociais, também construído no tempo de Estaline, percorremos meia dúzia de estações e saímos numa das estações da Nevsky Prospect, a principal avenida de São Petersburgo.

 

Estive lá em junho de 2010.

18
Jul10

Smolnyy Monastyr, São Petersburgo

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A czarina Isabel decidiu, certo dia, que queria ser monja. Por isso - e porque podia - mandou construir este mosteiro. Projectado em 1748 por Bartolomeo Rastrelli, demorou sete anos a estar concluído e, nessa altura, Isabel já não queria ser monja coisa nenhuma.

 

O conjunto arquitectónico é uma fusão entre o barroco russo e o ocidental, destacando-se a catedral, cuja cúpula principal se vê na foto.

 

O Convento Smolnyy nunca serviu como convento, restando como mais uma extravagância dos czars. Hoje em dia, é local de concertos e exposições.

 

Estive lá em junho de 1010.

10
Jul10

Isaakievskiy Sobor, São Petersburgo

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A imensa catedral de São Isaac foi inaugurada em 1858 e calcula-se que pese cerca de 300 toneladas. Só colunas, gigantescas, são 48, em granito vermelho da Finlândia e pesam 114 toneladas cada uma. Três portas, de carvalho e bronze, pesam 20 toneladas cada uma. O autor deste colosso foi Auguste de Montferrand.

 

A catedral fica num dos topos da Praça com o mesmo nome; no centro, a estátua equestre de Nicolau I e, no topo sul, a Sinyi Most (Ponte Azul), com 100 metros de largura.

 

Num dos cantinhos da Praça, uma loja de souvenirs tem um bom sortido de recordações do regime soviético, com grande profusão de foices e martelos.

 

Estive lá em junho de 2010.

 

10
Jul10

Noites brancas, São Petersburgo

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As chamadas "noites brancas" também existem em São Petersburgo. Durante o mês de Junho - e, sobretudo, à volta do dia 21 - o sol põe-se por volta das 11 da noite e nasce pelas 3 da manhã. No entanto, nunca a luz solar desaparece no horizonte, ficando esta luminosidade alaranjada.

 

As torres e as cúpulas das igrejas parecem pertencer ainda mais a contos de fadas com esta luz de pôr-do-sol permanente.

 

Depois de 7 horas de viagem, por estrada, de Tallinn até S. Petersburgo e mais 3 horas à procura do hotel, numa cidade engarrafada devido a uma cimeira económica internacional,  foi chegar ao hotel, pousar as malas, descer a Liteyny Prospeckt e admirar este panorama - e o incómodo da viagem foi esquecido.

 

Na foto, tirada perto das 23 horas, o Neva está em primeiro plano e, ao fundo, vê-se a torre da Catedral da Fortaleza de S. Pedro e S. Paulo.

 

Estive lá em junho de 2010.

07
Jul10

Nevsky Prospect, São Petersburgo

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A Avenida Nevsky, com 6 km de comprimento, é a mais importante artéria de São Petersburgo e tão cosmopolita como a 5ª Avenida ou os Champs Elysées .

 

Uma boa maneira de conhecer o coração da segunda maior cidade da Rússia, com cerca de 5 milhões de habitantes, é percorrê-la de uma ponta a outra, observando as russas pernaltas com sapatos de salto agulha, os carros que passam incessantemente, Ladas do tempo de Brejnev lado a lado com Audis e Lexus e BMW topo de gama e os palácios e palacetes que se seguem uns aos outros.

 

Começando no Jardim do Almirantado, perto do Hermitage, e descendo, em direcção à estação ferroviária, a Nevsky oferece-nos a catedral de Santo Isaak, o Palácio Strogonoff (na foto), a Casa Singer, a catedral de Nossa Senhora de Kazan, a igreja de Santa Catarina, a Ponte Anichkov, entre outras atracções, para além dos inúmeros edifícios com fachadas art nouveau, todos dos finais do século 19 e princípios do século 20.

 

Estive lá em junho de 2010.

 

07
Jul10

Hermitage, São Petersburgo

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O Hermitage é um dos museus mais famosos do mundo e é formado por um conjunto de edifícios, o mais importante dos quais é o Palácio de Inverno, cuja fachada principal está na Praça do Palácio (na foto).

 

O Palácio de Inverno, construído entre 1754 e 1762 em estilo barroco russo, é obra de Bartolomeo Rastrelli e destinou-se à czarina Isabel. Durante a 1ª Grande Guerra serviu de hospital de campanha; em 1917, o Governo Provisório instalou aqui o seu quartel-general; foi este Palácio que os bolcheviques assaltaram na Revolução de Novembro.

 

A riqueza do espólio do Hermitage é imensa e impossível de conhecer numa única visita de turista. Nas três horas que lá passei, visitei algumas das salas do Palácio de Inverno (a sala do trono, a sala de armas, etc) e algumas salas de pintura, com obras de Gaughin, Matisse, Picasso, Rembrandt, etc, etc.

 

Estive lá em junho de 2010.

07
Jul10

Dvortsovaya Ploshchad, São Petersburgo

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A magnífica Praça do Palácio faz parte da História da Rússia: era aqui que os czars assistiam às paradas militares; foi aqui que, em janeiro de 1905 se deu o massacre do "domingo sangrento", em que militares dispararam sobre manifestantes desarmados; foi por aqui que os bolcheviques atacaram o Palácio de Inverno na Revolução de 7 de novembro de 1917; foi nesta Praça que já actuaram ao vivo os Rolling Stones, Paul McCartney e Madonna, entre outros.

 

Da autoria do arquitecto russo de origem italiana Carlo Rossi, a Praça tem, ao centro, a Coluna de Alexandre (1830-34), em honra do czar Alexandre I e da sua vitória sobre Napoleão. Ao fundo, o edifício da Administração Geral (1819-29), ocupado pelo exército russo e, em frente, o Palácio de Inverno (1754-62), que faz parte do Hermitage.

 

Estive lá em junho de 2010.

06
Jul10

Rio Neva, São Petersburgo

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O rio Neva nasce no Lago Ladoga e, apesar de só ter 74 km de comprimento, é o terceiro maior rio da Europa em caudal, depois do Volga e do Danúbio.

 

Em São Petersburgo é um dos rios que contribui para a beleza desta cidade. Depois de a atravessar, ajundando a encher os canais, juntamente com os rios Moyka e Fontanka, desagua no golfo da Finlândia.

 

Por 500 rublos (pouco mais de 12 euros), podemos comprar um passeio de hora e meia de barco pelos canais e rios de São Petersburgo. tentando ignorar a voz gravada, que só fala em russo, podemos admirar os principais palácios e monumentos da cidade, de um local privilegiado, a partir da água. Na foto, destaca-se a cúpula da catedral de Santo Isaak.

 

Estive lá em junho de 2010.

28
Jun10

Fronteira entre a Estónia e a Rússia

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Passar a fronteira entre a Estónia e a Rússia ainda é um hino à burocracia.

 

Depois de deixarmos Narva, a cidade fronteiriça da Estónia, chegamos ao primeiro posto, onde se levantam os impressos que, depois de preenchidos, serão entregues no 3º posto, 200 metros mais à frente, depois de passarmos esta ponte. Entretanto, no 2º posto, são mostrados e carimbados os passaportes por uma jovem polícia com ar muito zangado.

 

No 3º posto, um jovem barrigudo e uma mulher-polícia com uma lanterna, recebem os impressos e verificam que estão mal preenchidos. Depois de preenchidos novos impressos, espiolham o carro por completo, motor e porta-bagagens. Vem, depois, um militar de camuflado e um cocker que snifa todo o carro. No final, os impressos levam com o carimbo da ordem.

 

No 4º posto, que é logo ali, entregamos os impressos, que são mais uma vez carimbados e anotados por outra mulher-polícia. Finalmente, andamos cerca de 100 metros e, num 5º posto, os passaportes são novamente inspecionados.

 

Finalmente, 3 horas depois, estamos em Vyborg, a cidade fronteiriça do lado da Rússia.

 

Na fronteira entre a Rússia e a Finlândia, a bordo do Expresso Sibelius, a espera é apenas de 45 minutos, mas uma mulher-polícia russa ainda nos vem perguntar se levamos álcool ou tabaco e exige que lhes mostremos os euros!

 

Estive em ambas as fronteiras em junho de 2010.

27
Jun10

Khram Spasa-na-Krovi, São Petersburgo

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No local onde o czar Alexandre II foi assassinado, a 1 de março de 1881, o seu sucessor, Alexandre III, mandou construir este templo, conhecido como Igreja do Nosso Salvador sobre Sangue Derramado.

 

Construída no estilo revivalista russo, as cores das cúpulas (cebolas) e os materiais usados (jaspe, rodonite, porfírio, etc), fazem desta catedral um dos locais mais fotografados de São Petersburgo.

 

A foto foi tirada perto das 23 horas e a cúpula dourada reflecte o chamado sol da meia-noite. Neste dias de noites brancas, o sol põe-se por volta das 23h e nasce por volta das 3 da manhã; no entanto, nunca chega a ser noite, ficando sempre uma luminosidade de pôr-do-sol.

 

Estive lá em junho de 2010.

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