Já lá estive

Esta é a rua mais torcida do mundo. São oito curvas e contra-curvas bem apertadas, no troço da Lombard Street entre a Hyde e a Leavenworth Streets.

É curioso como uma rua se torna num dos pontos mais visitados de uma cidade, neste caso, San Francisco. Um passeio típico é, depois de deixar o Pier 39, com a ilha de Alcatraz na horizonte, apanhar o cable car, linha Powell-Hyde, e parar na Hyde Street.

Foi nesse ponto que a foto foi tirada, vendo-se a primeira curva e contra-curva. Muito lá ao fundo, a Golden Gate Bridge.

Estive lá, pela segundo vez, em maio de 2006.

As ruas mais antiga de Nova Delhi estão permanentemente atascadas de trânsito, nomeadamente, destes motociclos que se vêem na foto e que circulam em todas as direcções, não cumprindo nenhuma regra.

Nova Delhi é capital da Índia desde 1947 e a sua parte nova foi planeada pelo arquitecto britânico Edwin Lutyens, com largas avenidas arborizadas, mas a velha Delhi é um emaranhado de ruas e ruelas estreitas, sufocadas de motoretas.

Diz-se que, para conduzir na Índia, são precisas três coisas: o volante, a buzina e sorte. E, de facto, o ruído das buzinas é ensurdecedor mas, pelos vistos, os motoristas tocam a buzina para se cumprimentarem e não para chamarem a atenção ou protestarem.

A área metropolitana de Delhi é a maior do país e a segunda maior em população, com cerca de 12 milhões de habitantes.

Estive lá em março de 2003.

A Fremont Street é a rua mais antiga de Las Vegas (1905), foi a primeira a ser  pavimentada (1925) e, durante muitos anos, foi o cartão de visita desta cidade louca do Nevada.

Quando a Strip começou a ser resgatada ao deserto e os grandes casinos aí começaram a ser construídos, a Fremont Street perdeu um pouco de protagonismo, mas é lá que continuam a localizar-se os casinos com mais "patine" e os alguns dos hotéis mais famosos, como o Golden Nugget.

Em 1994, a Fremont Street fechou ao trânsito e iniciou-se a Fremont Street Experience: um tecto que cobre toda a rua e que tem cerca de 2 milhões de pequenas lâmpadas, oferece um espectáculo de luz e som, a cada meia-hora, deixando a multidão especada, de cabeça no ar. Mas nem então deixamos de ouvir o som das moedas nas slots machines.

Estive lá, pela primeira vez, em maio de 1996.

Petticoat Lane (Alameda das Saias, em tradução livre) é um mercado de rua, em Londres, que existe, pelo menos, desde 1750, altura em que os huguenotes, idos de França, aí vendiam saias e rendas.

Quando o visitei pela primeira vez, em 1976, só se realizava aos domingos de manhã, das 9 às 14 horas e espantei-me com a animação, as bancas a transbordar de roupa, sapatos, utensílios de cozinha, bandeiras, brinquedos, os músicos de rua, a multidão. 

Mais tarde, quando lá voltei nos anos 90, já não achei tanta graça. No entanto, vale sempre a pena dar uma vista de olhos, sobretudo aos domingos.

Petticoat Lane abre, agora, todos os dias, menos ao sábado, sempre na Middlesex Street (metro: Liverpool St., linhas Central, Metropolitan, Circle e Hammersmith & Smith).

Estive lá, pela primeira vez, em Agosto de 1976.